Dando continuidade ao assunto da “sobrecarga na terra”, trago um texto sobre a situação atual de alguns elementos finitos, os quais são essenciais a manutenção da vida humana.
Água
O abastecimento de água doce do planeta está ameaçado e, em consequência, nossa sobrevivência também. Quem alerta é a Organização das Nações Unidas (ONU). Mais de 1 bilhão de pessoas (18% da população mundial) não têm acesso a uma quantidade mínima de água para consumo. Prevê-se que em 2025, dois terços da população do planeta (5,5 bilhões de pessoas) poderão ter dificuldades de acesso à água potável. Em 2050, o número pode chegar a 75% da humanidade, se nada mudar.
Alimentos
Estimativas da FAO, alertam que para alimentar a população humana em 2050 – até lá seremos 9,1 bilhões de terráqueos – a quantidade de alimentos produzidos no planeta deve aumentar em 70%. As dificuldades são muitas, entre elas o aquecimento global, que prejudica a produção agrícola de muitos países. A FAO também mostra que atualmente, um em cada seis habitantes do planeta passa fome, quase 1 bilhão de pessoas.
Petróleo
A Agência Internacional de Energia publicou em seu relatório anual World Energy Outlook, de 2010, que a produção de petróleo deve atingir seu pico por volta de 2035. Depois disso inicia uma curva decrescente, considerando que a matriz energética planetária ainda é pesadamente dependente de combustíveis fósseis. A situação merece atenção.
Terras Raras
Um grupo de 17 elementos químicos, todos eles metais, pode fazer um grande estrago se começar a faltar. A possibilidade de isso acontecer é grande, os terras raras, são usados em boa parte dos equipamentos eletrônicos.
Carvão
Também é um elemento que esta com os dias contados, entre os combustíveis fósseis, o carvão é o que tem reservas espalhadas pelo maior número de países. Mas, como todo combustível não renovável, o carvão um dia também terá fim. É o mesmo problema do petróleo: nossa matriz energética ainda depende maciçamente de combustíveis fósseis.
Os dados nos direcionam a pensar em alternativas para uso e manutenção dos recursos.
A fonte dos dados citados é da Superinteressante, publicado em 31/10/2016.