Modelos climáticos para o setor de energia - INBS

Modelos climáticos e energia: CMIP5 e CMIP6, qual utilizar?

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Modelos climáticos para o setor de energia – O clima está mudando e cada vez mais é possível perceber essas mudanças no nosso dia a dia, seja pela atuação de ondas de calor atípicas, chuvas com volumes extremos, entre outros. Neste aspecto, a grande questão que surge é: conseguimos nos preparar para as mudanças futuras do clima? É possível entender as tendências para as próximas décadas? A resposta é sim! Existem modelos numéricos que simulam o clima futuro a partir de diferentes dados de entrada, o que possibilita a avaliação das tendências futuras de diferentes pontos de vista de aquecimento global, crescimento populacional, entre outros diversos parâmetros até mesmo voltados para o desenvolvimento socioeconômico.

Existem diferentes tipos de modelos numéricos e vamos abordar aqui especialmente aqueles na temática de mudanças climáticas. Normalmente, estes modelos apresentam simulações do clima  passado, presente e futuro. Por meio de dados meteorológicos já coletados, tais modelos conseguem simular o clima passado e presente, e a partir disso, projetar o clima no futuro de acordo com cenários pré-estabelecidos. Normalmente, tais modelos possuem projeções do clima até 2100, em alguns casos chegando a 2300. Desde 1995, um dos projetos de modelos numéricos mais conhecidos é o Coupled Model Intercomparison Project – mais conhecido como CMIP – que é utilizado pelo Intergovernmental Panel on Climate Change (IPCC) para avaliar o comportamento do clima nas próximas décadas, visando auxiliar os governos mundiais na tomada de decisão com informações científicas sobre o clima e as mudanças climáticas.

Atualmente, o CMIP está em sua fase 6 (CMIP6), onde foram consideradas uma série de atualizações com relação a sua fase 5 (CMIP5). As projeções do CMIP6 diferem do CMIP5 pelas atualizações feitas nos modelos climatológicos, consideração dos cenários socioeconômicos e também pela atualização das tendências mais recentes de emissões de gases poluentes. De maneira geral, os modelos do CMIP6 possuem uma resolução mais alta (maior detalhamento) e melhorias nos processos dinâmicos que regem a atmosfera. Este conjunto de modelos do CMIP6 é a ferramenta mais atual disponível para avaliação do impacto das mudanças climáticas.

Outra diferença está na quantidade de modelos que envolvem as fases do CMIP. O CMIP5 é composto por aproximadamente 40 versões de modelos, enquanto o CMIP6 é formado por um número ainda maior – muitos ainda estão sendo avaliados para integrar o conjunto. Uma das grandes questões é qual modelo utilizar para mapear as tendências climáticas para uma localidade específica. Em suma, visto que estes modelos possuem simulações para o período histórico, presente e futuro, é possível utilizar métodos estatísticos para determinar o melhor modelo para cada localidade com base em seu período histórico. Desta forma, uma vez que determinado modelo climático representa melhor o clima passado em determinada região, pode-se utilizá-lo para verificar as projeções futuras sobre a mesma localidade. 

A Climatempo, por meio de seu laboratório de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação, desenvolveu uma metodologia própria e exclusiva para classificar os modelos climáticos conforme a região de interesse e, assim, possui mapeado quais são os melhores modelos para cada região do Brasil, de forma que possam ser mapeados os riscos climáticos futuros de maneira mais assertiva. Outro aspecto importante é a capacidade da Climatempo de aumentar ainda mais o detalhamento destes modelos. Atualmente, estes modelos são espacializados em grades que podem chegar até 200 x 200 km, enquanto a Climatempo pode chegar a informações de até 5 x 5 km, possibilitando informações mais precisas e detalhadas para cada localidade.

Todos estes processos auxiliam no levantamento e quantificação dos riscos climáticos que determinado ativo ou localidade possa estar inserido. Quando se considera uma usina geradora de energia renovável, pode-se avaliar, por exemplo, o potencial de chuva na localidade, impactando não só os reservatórios, mas também indiretamente relacionado a usinas solares e eólicas. Da mesma forma, se considerarmos uma distribuidora de energia, pode-se avaliar não só a chuva, mas também as tendências do vento para a próxima década e estimar de que forma isso poderia impactar os indicadores de continuidade da empresa. Um ponto importante a ser ressaltado é que não se deve olhar apenas para o futuro, é importante conhecer o histórico climático da região de maneira que possa se comparar se o que está sendo projetado no futuro é mais significativo do que já ocorre no local de interesse. 

Uma vez mapeado e quantificado todos os riscos climáticos na região, é possível planejar ações e investimentos para que os efeitos dos extremos climáticos sejam mitigados e os ativos tenham uma maior resiliência, aumentando a eficiência operacional do mesmo. A Climatempo possui grande expertise no levantamento e quantificação dos riscos climáticos no local onde os ativos se encontram. Caso tenha interesse em conhecer nosso portfólio voltado a riscos climáticos, entre em contato com um consultor.

Você tem interesse nesse tipo de conteúdo e quer saber mais? Você pode entrar em contato conosco pelo e-mail: verticalenergia@climatempo.com.br

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