COP 27 – “Devemos trabalhar juntos para a implementação. Precisamos agir, e agir agora, para salvar vidas e meios de subsistência”. Destaca o presidente da COP 27
Este ano aconteceu a COP 27, o encontro de líderes mundiais que discutiram sobre que rumos estamos tomando quanto nação frente às mudanças climáticas e desigualdades sociais. Na conferência, diversos temas foram abordados, desde a transição energética até temas mais específicos como fome e doenças oriundos de nosso consumo sem freio aos recursos ambientais.
A COP 27 iniciou já com dados alarmantes que devemos sim nos preocupar, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a crise ambiental poderá provocar 250 mil mortes a mais do que as registradas atualmente por fome e doenças como por exemplo desnutrição, malária e diarreia. Além disso, a Organização Meteorológica Mundial (OMM) abriu o evento comunicando que os últimos 8 anos foram os que registraram recordes de aumento de temperatura, e que em 2022 a temperatura média global já ultrapassou 1ºC em relação à média do período industrial.
Segundo Sameh Shoukry, atual presidente da COP, em discurso de abertura, ele destacou o que a população, estados e os grandes players da economia mundial devem ter de preocupações para com o futuro, onde há uma obrigação de acelerar as ações climáticas em todas as frentes, focar em mitigação, adaptação.
Em estudos realizados pela Climatempo neste ano, as mudanças nos padrões climáticos e os altos valores de temperatura média global registrados nos últimos anos corroboram para um aumento de eventos severos e de riscos climáticos no Brasil. Na região costeira brasileira, em específico o porto de Santos-SP têm-se observado que os padrões de velocidade e direção do vento já vêm se alterando, o estudo completo foi publicado no CIDESPORT 2022.
Além disso, foi lançado na COP 27 um estudo de vulnerabilidade socioambiental realizado a partir de uma parceria entre o Instituto Ethos e a Climatempo, no qual contou com a participação do nosso meteorologista e analista de sustentabilidade Álvaro Ávila, que mostrou a vulnerabilidade de algumas regiões do país estarem mais suscetíveis a eventos severos, e que estes eventos que estão aumentando no Brasil, podem causar riscos sociais, ambientais e econômicos no país.
Precisamos nos atentar às discussões que COP 27 trouxe esse ano, sendo um evento de transição, ou seja, onde questões foram debatidas para assim fechar compromissos com as agendas climáticas futuras. Devemos esperar que os líderes mundiais e os setores econômicos brasileiros sejam favoráveis a uma agenda de preservação, mitigação e adaptação aos riscos sociais e financeiros frente às mudanças climáticas.
E a Climatempo, está cada vez mais, desenvolvendo soluções para mitigar os impactos do clima nas operações, para saber mais entre em contato através do email verticalinfra@climatempo.com.br.