Energia renovável - Energia solar fotovoltaica - Instituto Brasileiro de Sustentabilidade - INBS

Energia Solar e o futuro da tecnologia na geração elétrica mundial

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O crescimento da energia solar fotovoltaica na última década foi notável e cheio de novos recordes ao longo dos anos.

Em 2010, o mercado global era pequeno, com pouco mais de 39 Gigawatts (GW) de capacidade instalada e seus projetos ainda altamente dependente de subsídios em países como Alemanha e Itália.

Hoje, esse volume mundial saltou para mais de 500 GW em 2019 e deverá crescer cerca de 142 GW somente em 2020, segundo estimativa da empresa de inteligência de negócios IHS Markit.

O volume deverá colocar a fotovoltaica mais uma vez na liderança da expansão mundial de geração de energia, superando todas as demais tecnologias, renováveis ou não.

A principal razão para isso está nos custos cada vez mais baixos e que tornaram as placas solares a forma mais barata para nova geração de eletricidade nas principais economias do mundo.

Com os avanços tecnológicos nos painéis solares e demais equipamentos fotovoltaicos, essa é uma tendência que deverá se manter para os próximos anos.

Segundo projeção da Agência Internacional de Energia (International Energy Agency, ou IEA na sigla em inglês), a solar fotovoltaica será a fonte energética número um do mundo até 2035.

Possibilitando uma geração de energia 100% limpa, esse crescimento também traz um impacto positivo ao meio ambiente e uma grande contribuição para o combate às mudanças climáticas.

Para os consumidores, a tecnologia já se tornou a solução definitiva para acabar com as altas contas de luz e uma proteção contra os aumentos no preço da energia.

No Brasil, mais de 189 mil consumidores já investiram na tecnologia graças aos preços mais acessíveis e as diversas linhas de financiamento para energia solar oferecidas pelos mais diversos bancos.

Essa queda consecutiva nos custos da tecnologia, que registrou depreciação de mais de 70% nos últimos 10 anos, deverá reduzir seus preços pela metade até 2030.

Entre os caminhos para isso estão as pesquisas em módulos de maior eficiência, que podem gerar 1,5 vezes mais energia do que as placas similares existentes atualmente.

Além disso, novas tecnologias utilizadas na produção dos equipamentos deverão reduzir as quantidades de materiais caros, como prata e silício, usados na fabricação de células solares.

Uma das novas tecnologias solares que já começa a ganhar mercado é a dos módulos bifaciais, que captam energia em ambos os lados.

No Brasil, a usina São Gonçalo, maior projeto do tipo da América Latina inaugurado em janeiro deste ano no Piauí, foi um dos primeiros a utilizar a tecnologia bifacial para maior geração do complexo.

Outro caminho para inovação é a melhor integração da energia solar em casas, empresas e demais estabelecimentos através do uso de tecnologias digitais de baixo custo.

Com todos esses avanços, a energia solar segue para um futuro no qual será a fonte mais barata para geração elétrica do mundo, mesmo comparada aos combustíveis fósseis.

Junto a sua flexibilidade de projetos e facilidade de instalação, todos esses fatores continuarão fazendo com que o número de instalações solares cresça pela próxima década no mundo.

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