Carbono e Gases de Efeito Estufa

Gestão de carbono e o que devemos fazer sobre o assunto

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Os famosos GEE (Gases de efeito estufa) estão espalhados pelo mundo nas mais variadas formas, sendo a queima de combustível fóssil uma das fontes mais citadas nos últimos anos. Segundo estudo realizado pelo IEMA (Instituto de Energia e Meio Ambiente) realizado em São Paulo no ano de 2017, os veículos são responsáveis por mais de 70% das emissões de CO2 na capital paulista.

As informações sobre aquecimento global e demais questões ligadas aos Gases de Efeito estufa estão presentes no dia a dia e fazem parte de pautas importantíssimas da ONU (Organização das nações unidades), Comissão do G7 e cúpula do clima. Com isso, as empresas tem se mobilizado na busca de encontrar meios de reduzir suas emissões ou até mesmo compensar suas toneladas de CO2 emitidos através de plantio de árvores.

Essa estratégia serviu e serve como forma de equilibrar a condição do aquecimento global, porém, pouco ainda se sabe sobre alguns fatores mais importantes como por exemplo o fato de que os oceanos são responsáveis por absorver 1/3 das emissões de CO2 gerados pela humanidade e ainda 90% do excesso de calor gerado pelas emissões de gases de efeito estufa. Essa referência demonstra a importância de ações voltadas a proteger a vida nos oceanos, alem das florestas no intuito de compensar suas emissões.

Olhando para esse ponto de vista, uma comparação que pode demonstrar essa realidade é verificar a quantidade de CO2 que pode ser absorvido por uma árvore que é em média 170 Kg nos seus vinte primeiros anos, sendo que uma baleia pode chegar a sequestrar até 33 Ton de CO2 em toda sua vida, segundo pesquisa realizada pelo FMI.

Quando as baleias morrem, elas levam toda essa carga de GEE para o fundo do oceano e além disso, em sua rotina comum, as baleias sobem à superfície para evacuar, onde suas fezes ricas em ferro criam o ambiente perfeito para o desenvolvimento do fitoplancton, que é capaz de neutralizar 40% das emissões geradas no mundo. O problema principal é que quando uma baleia é caçada e impedida de afundar no oceano, as grandes quantidades de CO2 são liberadas na atmosfera gerando um impacto reverso.

Uma outra preocupação é que a partir do momento em que existe a possibilidade de “Compensar” as emissões de CO2, há um risco de desaceleração na busca de atividades de baixo carbono, visto que por mais que exista uma compensação prevista o excesso de CO2 acidifica os oceanos tornando o ambiente danoso as algas fixadoras de CO2 e criando então um impacto ainda maior tanto na fixação dos GEE como na vida marinha.

As questões que citam as emissões de CO2 são urgentes e extremamente importantes para que todos tenham consenso da importância de fazer a devida gestão das suas emissões e buscar estratégias de baixa emissão. Na ultima reunião da cúpula do clima, o Brasil assumiu um acordo de neutralizar suas emissões até o ano de 2050, onde todos devem envolver-se para atuar nessa frente. Seja com a mudança dos veículos que queimam combustíveis fosseis, seja com a troca das fontes de energia, seja com o aumento das vegetações ou até mesmo com maior prevenção da vida oceânica. O mais importante nessa questão é que para que possamos lidar em longo prazo com o aquecimento global, precisamos que esse tema esteja em pauta e todos façam a sua parte. O impacto que geramos até hoje já é considerado irreversível portanto, precisamos agora é evitar que ele seja agravado.

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