O desperdício de água no Brasil começa antes mesmo de chegar às instalações físicas do consumidor final. Em média 37% se perde entre a estação de tratamento e o hidrômetro de cada consumidor, totalizando um prejuízo anual de R$ 8 bilhões de reais, segundo o Instituto Trata Brasil.
Ligações clandestinas, infraestrutura desgastada, vazamentos, obras mal executadas ou medições incorretas no consumo de água são as principais causas da perda de faturamento das empresas operadoras, sejam públicas ou privadas.
Tal desperdício resulta também na inviabilização da expansão de serviços ligados ao saneamento básico, uma vez que o país é deficitário na área. Como se não bastasse, como a demanda se eleva cada dia mais, o impacto sobre o meio ambiente é agravado, uma vez que faz-se necessário suprir tais perdas frente à necessidade desenfreada de consumo deste precioso bem.
Se observarmos as cem maiores cidades do país, o desperdício é ainda maior: supera a média nacional. Nessas cidades se desperdiça, em média, 42% da água antes de se chegar às residências e demais pontos de consumo.
O desperdício de água no Brasil em números:
Segundo estudo do Instituto Trata Brasil, os dez municípios que mais desperdiçam água no país são:
1º Macapá – Em torno de 73% de perda em 2013.
2º Jaboatão dos Guararapes – Em torno de 70% de perda em 2013.
3º Porto Velho – Em torno de 70% de perda em 2013.
4º Paulista – Em torno de 67% de perda em 2013.
5º Cuiabá – Em torno de 67% de perda em 2013.
6º São Luis – Em torno de 67% de perda em 2013.
7º Várzea Grande – Em torno de 64% de perda em 2013.
8º Maceió – Em torno de 61% de perda em 2013.
9º Mossoró- Em torno de 60% de perda em 2013.
10º Rio Branco – – Em torno de 60% de perda em 2013.