A Usina de Belo Monte, há mais de dez anos em funcionamento, mantém um nível de produção de energia abaixo do planejado e esperado em seu projeto inicial. A quantidade de água liberada pela usina para o Rio Xingu ainda é motivo de tensão entre órgãos ambientais e os controladores do empreendimento.
A Norte Energia, concessionária da hidrelétrica, está conversando com o governo para tentar autorização para gerar mais eletricidade em 2022. Isso significa, porém, menos água liberada no curso do rio, que atravessa 25 comunidades ribeirinhas e três povos indígenas. A quantidade de água liberada para abastecer o curso natural do Xingu é determinada pelo Ibama por meio de um documento chamado hidrograma.
A parte que não segue para o rio é desviada para o reservatório de onde sai a água que move as turbinas da usina de Belo Monte. Quanto mais água o Ibama determinar que seja liberado para o rio, menos sobra no reservatório para gerar energia.
Fonte: Agência Câmara de Notícias