Sustentabilidade empresarial ativismo ambiental - INBS

Sustentabilidade empresarial não é ativismo ambiental

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Sustentabilidade empresarial – O termo sustentabilidade, de uma forma ampla, tem uma abrangência gigantesca. Porém, quando focamos na relação do mundo corporativo com o meio ambiente, tendo como background a necessidade de se preservar e manter o equilíbrio ecológico no planeta, pode ocorrer uma visão distorcida ou até mesmo errônea sobre o que é ser uma organização sustentável.

Um dos principais pontos que merecem destaque é o fato de sustentabilidade empresarial não ser ativismo ambiental.

Pode parecer estranho, ou até mesmo ultrajante, mas a afirmação parte do princípio que a sustentabilidade corporativa tem íntima e estreita relação com a gestão interna da organização, seus processos, riscos, tomada de decisão, produção, etc.

Promover resultados no “funcionamento” empresarial

Sob este aspecto, o intuito da sustentabilidade é promover os melhores resultados no “funcionamento” empresarial, reduzindo seu impacto negativo no meio ambiente. Tem-se então a ideia de que sustentabilidade corporativa aponta para práticas internas, da própria organização. Portanto, está mais para o “fazer em si e para si próprio” em vez de “exigir que outros façam”.

O ativismo ambiental por parte de empresas tem maior relação com estratégias de marketing, comunicação, etc. Quando se assume uma posição ativista em relação ao meio ambiente sem, contudo, desenvolver a sustentabilidade de fato (internamente), não há nada além de discurso e, a partir daí, instala-se um grande perigo, pois há uma linha muito tênue que divide esta realidade do greenwashing. E, muitas vezes ela se rompe.

Com o constante aumento da preocupação e das evidências científicas relacionadas à deterioração ambiental no planeta, os riscos ambientais tornaram-se fatores extremamente relevantes do ponto de vista da gestão organizacional.

Assim, sustentabilidade corporativa envolve todo o processo de conscientização interna sobre a importância da questão, identificação e análise dos riscos associados ao meio ambiente e implementação de planos e ações com foco na minimização e, até mesmo, na mitigação destes riscos.

Estamos constantemente sendo bombardeados – e já nos acostumamos – com declarações mirabolantes e compromissos ambientais que beiram o impossível. Até mesmo no âmbito público muitos encontros ambientais geram manifestos e compromissos natimortos, onde seus próprios idealizadores sabem que não serão cumpridos.

Quanto à questão da iniciativa privada, tais declarações improváveis permitem duas observações: Ou a organização pretende apenas gerar “impacto momentâneo qeu acredita ser positivo” junto à comunidade, stakeholders, etc, afirmando algo que sabidamente não será realizado, ou não há nenhuma estratégia que avalie minimamente a real viabilidade daquilo que se afirma.

Sustentabilidade empresarial: Crucial para a “vida”das empresas…

E isso, este teatro de palavras/compromissos, não é sustentabilidade.

O caminho não é linear e sem obstáculos. Estamos no momento crucial para (o quanto antes melhor) de fato aprendermos que sustentabilidade faz parte da gestão organizacional e tornou-se crucial para a “vida” de empresas e organizações.

Em detrimento ao conservadorismo corporativo extremo, chegará o momento em que sustentabilidade estará entranhada à estrutura empresarial. Assim como não é necessário explicar a importância das práticas contábeis, fiscais ou financeiras às organizações, em breve, sustentabilidade também será sabidamente considerada um fator estratégico esencial em todos os negócios.

O ativismo ambiental não é errado, vedado ou desencorajado. Muito pelo contrário. A sociedade deve (e precisa) conscientizar-se sobre a importância da preservação ambiental e a busca pelo desenvolvimento sustentável.

A questão aqui trazida à tona diz respeito justamente à iniciativa privada. O planeta precisa de ações práticas por parte de organizações que efetivamente reduzam seus impactos negativos frente ao meio ambiente sem, contudo, abrirem mão de sua lucratividade.

Empresas são criadas para “lucrar”, e o lucro não deve ser abolido (isso é uma mistura de utopia com romantismo). A questão central é corrigir os meios para fortalecer os resultados. Em outras palavras, é preciso restruturar as práticas que resultam em lucro, em vez de termos lucro a todo custo.

O lucro deve estar também embasado em responsabilidade ambiental (e claro, social e de governança).

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