Sustentabilidade no clima - Instituto Brasileiro de Sustentabilidade - INBS

Sustentabilidade no clima também é social

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Sustentabilidade no clima – A cena se repete de tempos em tempos e gera a seguinte manchete na imprensa: forte temporal provoca vendavais, inundações e deslizamentos. Vemos matérias como estas com muita frequência o ano inteiro, dado que o clima no Brasil é diverso e as tempestades no território nacional não se concentram apenas no verão. O que é noticiado, contudo, não se restringe aos efeitos dos fenômenos atmosféricos – diz respeito às pessoas.

Milhares de pessoas sofrem por ano em maior ou menor grau com algum tipo de evento relacionado ao tempo e ao clima. De acordo com o Atlas Brasileiro de Desastres Naturais, que contabiliza ocorrências de desastres no Brasil entre 1991 a 2012, quase 127 milhões de pessoas foram impactadas de alguma maneira por fenômenos naturais, com destaque para as estiagens. Mas o que causou o maior número de mortes no país, segundo o estudo, foram as enxurradas (58,15% do total de desastres), seguido dos movimentos de massa (com 15,60% do total).

Este material foi publicado em 2013 a partir da parceria entre o Centro Universitário de Estudos e Pesquisas sobre Desastres da Universidade Federal de Santa Catarina e a Secretaria Nacional de Defesa Civil, e mostra a importância da compilação destes dados que relacionam desastres com eventos meteorológicos. Porém, mais do que números, é preciso levar em consideração os problemas de natureza social que estes desastres acarretam.

Cada vez mais, as populações que vivem em áreas acometidas com frequência por estes eventos ficam sujeitas ao risco. E, de modo geral, essas mesmas pessoas já se encontram de alguma maneira em situação de vulnerabilidade socioeconômica. No mundo inteiro, alterações climáticas estão provocando ações migratórias dessas populações, que não têm escolha a não ser saírem dessas áreas em busca de um local seguro – muitas vezes precisando abandonar sua cultura e raízes apenas para ter uma chance frente aos fenômenos naturais que, infelizmente, podem ser irreversíveis.

Esse movimento migratório à revelia, cujos membros são conhecidos hoje como “refugiados do clima”, é tema de preocupação mundial nos encontros sobre sustentabilidade. Na COP-27 realizada em novembro de 2022 no Egito, o comissariado das Nações Unidas para os Refugiados alertou sobre números alarmantes: 70% dos refugiados mundiais vêm de países mais vulneráveis ao clima, tais como Afeganistão, República Democrática do Congo, Síria e Iêmen. A inevitável subida do nível médio do mar, associado ao aquecimento global, tampouco deve poupar os litorais, mesmo em países desenvolvidos.

O mapeamento e o registro dos desastres leva à identificação das áreas de risco, e a manutenção periódica desses estudos é fundamental para que os governos possam atuar em prol das pessoas afetadas e de toda a sociedade. É consenso que as mudanças climáticas vão provocar desastres cada vez mais severos, duradouros e abrangentes. Assim, pensar na sustentabilidade do clima não deve ter o foco apenas ambiental – mas sim social e, por consequência, econômico. Não adianta mais pensar em agir apenas post factum: o planejamento de ações ambientais precisa ser, antes de tudo, estratégico.

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